domingo, 24 de agosto de 2014

Estratégia de três pontos passa por desconstruir vídeo



O ex-governador José Roberto Arruda (foto) chega mais perto de seu principal objetivo em termos de imagem: desconstruir o impacto do vídeo em que aparece recebendo dinheiro vivo do então secretário Durval Barbosa. Arruda quer concentrar fogo em três pontos principais. Primeiro: o vídeo não é de 2009, ano em que foi divulgado, mas de 2005, quando Arruda não era governador, nem ocupava qualquer cargo no executivo. Segundo: como não estava no governo, o dinheiro não podia significar propina — e tanto não era que estava devidamente registrado na Justiça Eleitoral como receita de campanha. Era, portanto, lícito. Terceiro, enfim: laudo da Polícia Federal prova que o vídeo foi editado, o que não apenas o desqualifica como lança descrédito sobre todos os demais.

Para fechar o círculo

A manipulação do vídeo abre caminho para uma nova discussão, empreendida por Arruda antes mesmo da campanha eleitoral: os objetivos dos seus autores. É a tese de que os adversários políticos conspiraram para derrubar um governo que vinha obtendo altos índices de popularidade. Para fechar o círculo, Arruda conta com uma reportagem da revista Veja — foi capa — ligando Durval Barbosa ao PT.

FONTE: DO ALTO DA TORRE

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