quinta-feira, 24 de julho de 2014

Guerra nada santa



A abertura pela presidente Dilma às pressas de um comitê evangélico teve um objetivo estratégico em sua campanha eleitoral: diminuir o impacto das críticas que o pastor Silas Malafaia (foto) vem fazendo a ela e ao PT. Malafaia acusa o Planalto de o estar perseguindo com o intuito de silenciá-lo e inibir suas opiniões. Denunciou em seu programa de TV que a Associação Vitória em Cristo, presidida por ele, sofre uma devassa desde o ano passado da Receita Federal. O pastor Silas Malafaia sustenta que a presidente Dilma e o PT perdem tempo, pois ele continuará acusando esse partido de não servir aos interesses do Brasil e Dilma de não ser o melhor nome para continuar comando o País.

Irritação crescente

Ao saber do crescimento da tensão entre o Planalto e o pastor Silas Malafaia, Lula desabafou: quando Dilma e seus protegidos irão parar de fazer bobagem? Só quando perderem a reeleição. Indignado, Lula cobrou de Dilma que escolhesse um interlocutor para procurar Malafaia e resolver esse impasse. Não é oportuno comprar briga com os evangélicos num momento em que a economia vai mal, e as notícias negativas dominam o noticiário. A presidente da República concordou e responsabilizou o ministro Guido Mantega por não controlar seus subordinados. Lula disse que não quer saber de quem é a culpa, só quer o problema solucionado.

FONTE: MINO PEDROSA

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