sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Frentistas protestam por segurança no DF: 'assalto virou rotina', diz sindicato


28 unidades ficaram fechadas em Santa Maria e Recanto das Emas.
Organização afirmou que 160 postos foram assaltados só em janeiro.


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Tem muito trabalhador sendo agredido e pedindo demissão. Tem muita gente ficando com síndrome do pânico"
Carlos Alves do Santos, presidente do sindicato
Frentistas do Distrito Federal resolveram cruzar os braços e não abrir 28 postos em Santa Maria e no Recanto das Emas na manhã desta sexta-feira (7) para protestar contra violência. De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo, Carlos Alves dos Santos, uma única unidade de Santa Maria foi assaltada 12 vezes no mês de janeiro. “Assalto virou rotina em posto de gasolina”, afirmou.
Frentistas iniciam protesto contra violência em postos de combustíveis no DF (Foto: TV Globo/Reprodução)Frentistas iniciam protesto contra violência em postos de combustíveis no DF (Foto: TV Globo/Reprodução)
Ao todo, 800 dos 5,9 mil frentistas vinculados ao sindicato aderiram à paralisação. A organização afirmou que 160 postos foram assaltados só em janeiro. Ele atribui a situação à operação tartaruga.
“Tem muito trabalhador sendo agredido e pedindo demissão. Tem muita gente ficando com síndrome do pânico”, afirmou Santos.
O presidente do sindicato disse que há possibilidade de estender a manifestação para postos doGama e de Samambaia no período da tarde.
Operação tartaruga
Sem reajuste salarial, PMs do DF deflagraram em outubro a "operação tartaruga", enfraquecendo o policiamento ostensivo para cobrar aumento do salário, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios aos que estão em atividade e reformados. Neste fim de semana, o Tribunal de Justiça acabou o pedido do Ministério Público para que a operação fosse declarada ilegal. O descumprimento da decisão tem como pena multa diária de R$ 100 mil.
Na última sexta, o governador Agnelo Queiroz reuniu a cúpula da segurança pública do DF para pedir que eles cobrem da tropa o cumprimento das atividades. Também entre as medidas para diminuir a sensação de insegurança, ficou determinado que os oficiais iriam as ruas, atuando junto à população e fiscalizando as atividades dos praças.
FONTE:
    http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/02/frentistas-protestam-por-seguranca-no-df-assalto-virou-rotina-diz-sindicato.htm
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