quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Agentes e delegados da PF trocam acusações


O Sindicato dos Servidores da Polícia Federal de São Paulo (Sindpolf-SP) vai formalizar até a próxima sexta-feira (14) uma denúncia no Ministério Público Federal contra o Sindicato dos Delegados da Polícia Federal no Estado (Sindpf). Os agentes se revoltaram por conta de um pedido feito à direção da PF,  em Brasília, de  apoio das Forças Armadas no desarmamento dos agentes envolvidos na paralisação nacional de 24 horas, que aconteceu ontem em todo o país. ...

Em ofício, o delegado Amaury Portugal pediu  ao diretor -geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, para tomar medidas “com todo o rigor e urgência no sentido de serem autuados disciplinar e penalmente os policiais que estiverem participando desses atos portando armas”. “Que seja solicitado o apoio das forças militares para varredura de armas dos manifestantes e suas prisões”, escreveu no documento.

Porém, o Sindpolf –SP alega nunca ter promovido manifestações armadas. “Inclusive, eles falam em chamar o Exército para cuidar de uma manifestação pacífica. Ele vai ser rebatido no MPF”, ameaçou o presidente da entidade, Alexandre Santana Sally, em entrevista ao site Diário de São Paulo. Ao mesmo jornal, Portugal informou que tomou a medida drástica para proteger não só delegados, mas também a população. “São agentes do Estado que tem porte de arma. E se eu for lá agora e eles perderem a cabeça?”, questionou.

Na manifestação, os policiais usaram camisetas pretas e máscaras cobrindo o rosto e disseram ser “black cops”, em alusão ao grupo “Black Bloc”, conhecido por provocar baderna e quebra-quebra nas manifestações de rua pelo pais. Eles exigem pedem a restruturação da carreira e prometeram paralisar os serviços novamente nos dias 25 e 26 deste mês.
Fonte: Portal Diário do Poder 

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